rasgou a alma sem absolvição
nenhum tracejo no gesto
ESTáTICO, ao ponto do seguinte
arfava o ar
em hiatos do respirar
lambuzou o ouvir
ficou a espera do oceano
sentiu o coração em tambores descabelar o certo
jogou-se em desatino no abismo do querer
abriu seu ser as palavras
e suas pernas, alongadas
vento entrou sem pedir licença
no olfato da língua
TODA ELA
tudo feito
nada desdito
sentido
AR
sem AR
AR
silêncio do inexato
a língua nada fala
mais do que amor
nada prova
mais que o milímetro
deiaquintino - 14 de abril de 2013 - 1:44
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