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12 de maio de 2013

TODOS OS DIAS

Faz 3 dias ensaio escrever algo sobre a maternidade.
A todo momento de pensar veio em mente o exercício de AMAR.

Passei estes dias avaliando inúmeras palavras, para descrever meus sentimentos que cabem uma infinidade delas.
Revisitei lembranças que me fizeram chorar de emoção e saudade.
Veio no coração tempos de infância que ainda consigo recordar,
a música que minha mãe e eu ouvimos - remetida pelo meu pai - quando no meu primeiro olhar para este mundo.

Veio o tempo em que eu ficava deitada na cama, escutando as batidas do coração da minha amada filha BOO e pensando o quão inexplicável é acolher este AMOR.
E então, pensando em encantos, encontros e despedidas -  chorei a saudade de minhas sobrinhas que ano passado se encarregaram de virar anjos e olhar por nós, uma saudade que persiste junto com o amor - que por elas tenho, e será eterno. Chorei pelos meus cunhados amados, cuja felicidade eu gostaria de fazer instalar em seus corações, como antes.

E dancei o tempo todo neste ritmo.

Lembrei de uma pessoa próxima me relatando dia estes sobre seu sentir…algo que não conseguia encontrar em palavras além de AMOR.
Engraçado quando tentamos explicar ao outro a extensão nominada do que está em nós e nada, nada parece o suficiente, porque percebemos que quando desejamos nominar, acabamos por limitar este sentir   - que não se explica, é como vôo de asas- delta em um céu de brigadeiro no Rio de Janeiro…rs, o vento nos abraça o corpo todo e a sensação invade do cabelo aos pés. Só voando para entender. 

Qdo a BOO nasceu - nunca esqueço, já estava instalado o sentimento de acolhimento. Foi um olhar, um abraço, uma energia que preenchia agora o espaço físico de nossos toques e descrevia a continuidade de uma relação de afeto eterna. 
BOO faz meu coração interagir com o mundo de forma generosa e fez de mim um ser imensamente melhor quando acenou sua vinda e passou a caminhar nos meus dias com sua graça. Com ela pude também entender melhor, a minha mãe e seus gestos especiais de vida.

Não sou muito de vibrar com datas escolhidas para determinado festejo, mas concordo que dias estes nos servem de acerto para que as atenções estacionem um pouco mais sobre a importância de algo já indescritível.

Creio que SER MÃE abrange a intensidade da nossa capacidade fecunda de amar os seres, oriundos de nosso ventre ou não.
Amar a Deus que nos proporciona esta vida e cuja possibilidade desta veio através do amor de nossas mães.
AMOR que perpetuamos.

Abaixo minha mãe, um ser que costumo dizer - DE ALMA BORDÔ 


Eu e minha linda BOO

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DE QUE TEXTURA É FEITO O AMOR?


Ando a me perguntar.

Não saberia dizer,

tão infindáveis ele é capaz de acolher.

Cheiros, formas...sentimentos.



Ah...o amor!

Se me dissessem pra desistir ainda assim perduraria

dentro de mim as tentativas.



O amor

é relicário,

onde ardorosamente guardamos... ímpares.



Só o sabemos partilhando, gestando gestos que

o amor devolve em longos e infinitos abraços...em braços.



E se nascem pra contar sobre ele,

fazem presentes, ainda que estejamos “distantes”

nossos sorrisos, em novos amores.



Se tenho dia feliz...é hoje!

E tive outros tantos quando olhei este mundo pela primeira vez em instante único.

E quando ainda, olhos meus, fitaram outros para ver o mundo junto a mim.



Ah....o amor!

Ele preenche, preenche os espaços que parecem

nem caber mais.



Se é possível amar tanto,

meu Deus,

eu transbordo em linhas, vírgulas e reticências.



O amor de que textura é feito?

Vc saberia me dizer?

deiaquintino


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