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28 de outubro de 2012

TUDO COMPLETAMENTE CÍCLICO

Andei pensando em fazer overdoses salutares de prazer estimulante...o título também tinha que ser uma overdose...rs!
 
Começo então a cavucar em relembranças de Vinicius  - trazendo os argumentos, a princípio, dos seus versos poéticos em sintonia com alguns pensares de caminhos meus     (fotos  +  tanto mais).
Sem presunção alguma  (da minha parte) , mas no exercício delicioso deste complemento que me faz bem, feito pimenta no acarajé, de comer me basta, quente que é.

Veio em mente este poema - de escolha e início

O VERBO NO INFINITO

Ser criado, gerar-se, transformar

O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar

Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver

E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer de tudo ao vir um novo amor

E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

Vinícius de Moraes.







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