Olhar, reolhar, viajar sempre! Siga com o vento.

Estava em Tiradentes, esperando por um amigo, quando deixei-me escapulir sem pressa no encontro com pessoas interessantes em papo fortuito e bom. 
Deste encontro, descobri que uma das pessoas já era um amigo facebookiano. 
Isto rendeu uma deliciosa solicitação de minha ida a seu blog, cuja permanência  trouxe uma mensagem significativa, pois a compartilho em minha vida e na relação com a fotografia.
Replico abaixo o que colhi do blog da Marina Lima. 

"... é por isso que não me canso de olhar, olhar, olhar....e viajar.
Porque as sensações e as impressões que temos, na maioria das vezes, são sempre diferentes. Tudo depende.
Depende de quem vê, de como se vê, de qual é a história de quem vê.
As primeiras impressões estão bem aí, mas são só as primeiras."

Fiquei de fato emocionada em guardar isto, pois de tudo que relacionamos no caminhar, vamos reinventando nossos jardins. 

Não cansar de olhar, reolhar, reavivar e desenhar com novos trajetos a vida com os sentidos permitidos. Porque como diz Marina, TUDO DEPENDE. 

Depende da nossa generosidade com os percursos do sentir, do permitir, do coração.
Depende do que desejamos de fato entender sobre nosso olhar afetuoso para o que nos chega.
Depende de como desejamos ver e  daquilo que nos guarda sobre o desenho do que  temos intrínsico.

E o melhor mesmo MARINA, que as primeiras impressões nunca nos bastem, sejam sempre o desejo de caminharmos em novas reimpressões e, que estas, possam ser renovadas a cada instante que permitimos também nos renovar.

Tenho acompanhado respostas que a vida atualmente tem me ofertado e, sempre que fecho os olhos, mesmo no silêncio das imagens - tento conectar-me.

Só com a intensidade do encontro em momentos de olhar, reolhar e viajar em nós - somos possíveis de refazimento. E, cá entre nós... quão por vezes complicamos  interiorizar.

Ademais deste respiro, deixo hj vento e árvores. 

Para acompanhamento poético, apertem o play abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=QgaTQ5-XfMM